sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
You, me and the Flowers I don’t take
*
I don’t take you flowers.
...You don’t sing me love songs.
...You hardly talk to me anymore,
...when I come through the screen door
...at the end of a day.
.
I remember when
...you couldn’t wait to write me,
...used to hate to leave me…
...Now after forgetting me late at night,
...when it’s good for you, babe
...And you’re feeling alright,
...well you just rollover and turn out the light.
.
And I don’t take you flowers anymore.
.
It used to be so natural
...talking forever.
...But used-to-bes don’t count anymore,
...they just lay on the floor
...until we sweep them away.
.
Babe, I remember all the things you re-taught me.
...I re-learnt how to laugh
...and I re-learnt how to cry.
...Well I re-learnt how to love
...and I re-learnt how to die.
.
So, do you think I could learn how to tell you: goodbye?
.
I don’t take you flowers anymore.
.
Well, you think I could learn how to tell you ‘Goodbye’…
.
You don’t say you need me.
...And you don’t sing me love songs.
.
I don’t take you flowers. Anymore.
I don’t take you flowers.
...You don’t sing me love songs.
...You hardly talk to me anymore,
...when I come through the screen door
...at the end of a day.
.
I remember when
...you couldn’t wait to write me,
...used to hate to leave me…
...Now after forgetting me late at night,
...when it’s good for you, babe
...And you’re feeling alright,
...well you just rollover and turn out the light.
.
And I don’t take you flowers anymore.
.
It used to be so natural
...talking forever.
...But used-to-bes don’t count anymore,
...they just lay on the floor
...until we sweep them away.
.
Babe, I remember all the things you re-taught me.
...I re-learnt how to laugh
...and I re-learnt how to cry.
...Well I re-learnt how to love
...and I re-learnt how to die.
.
So, do you think I could learn how to tell you: goodbye?
.
I don’t take you flowers anymore.
.
Well, you think I could learn how to tell you ‘Goodbye’…
.
You don’t say you need me.
...And you don’t sing me love songs.
.
I don’t take you flowers. Anymore.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
... O Soneto Completo AQUI : / ...The Complete Sonnet HERE:
Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem-querer;
É um andar solitário entra a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem-querer;
É um andar solitário entra a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
! ! ! ...
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
C'est la PRISE DE LA BASTILLE !!!!
"Borbulhas Barrocas"/"Bouillons Barroques"/"Barroque Bubbles"
.
words by [PMSCBA], July 2010
*
*
Le Quatorze Juillet de 1789
Allez! Vite, vite, mes filles!
Allez, allez!!!
Allez! Vite, vite, mes filles!
Allez, allez!!!
C’est La Prise de La Bastille:
C’est Le Quatorze Juillet!!!...
*
… de dix-sept cens quatre-vingt-neuf !
… de dix-sept cens quatre-vingt-neuf !
domingo, 11 de julho de 2010
The 1st Day on The Beach
"O 1º dia de Praia" ("The 1st day on the Beach")
by [PMSCBA], c. 1995
.
.
"On a day
like today
we used to pass all day
writing
Love Letters
in
the sand"
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sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
24 de Junho / June 24th
DIA DE SAN JOÃO
Saint John's Day
+
+
Oh! meu São João bonito,
que bonito que ele é!
Que bonito que ele é!
Com os seus caracóis de oiro
e um cordeirinho ao pé...
E um cordeirinho ao pé...
Não há nenhum assim,
pelo menos para mim,
nem mesmo o São José.
(...)
São João veio ver as moças,
que bonitas que elas são!
Que bonitas que elas são!
São ainda mais bonitas
na noite de San João!
Na noite de San João!
(...)
São João, São João, São João
dá cá um balão
para eu brincar!...
(a popular song's lyrics from an old B&W Portuguese movie: "O Pátio das Cantigas")
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terça-feira, 22 de junho de 2010
WARNING # 2
By the mouth is killed a Pisces.
[Pela boca morre o peixe]
*
Smoke Art by Mehemet Ozgur
*
*
I DO HAVE A NEW BLOG:
.
.
YOU ARE VERY WELCOME THERE!
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Somoke Art
domingo, 20 de junho de 2010
WARNING
I HAVE A NEW BLOG !
http://oprimeiropassoparaaltimapassadiary.blogspot.com/
because:
IT will be written in Portuguese. After all, that's my own language and I handle it better.
But I wish you follow it, even though!
You may use Mister Google Translator, I gess.
You'll try, won't you ?
sábado, 12 de junho de 2010
13 de Junho / June 13th
Dia de SANTO ANTÓNIO
Saint Anthony's Day
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Sant'António,
Santo António
António, Santo de Lisboa e de Pádua
Santo António nasceu em 1192, em Lisboa.
*
Onde fora a casa de seu Pai foi erigida uma Capela em homenagem ao Santo, hoje a dois passos da Sé Catedral de Lisboa.
*
Em Itália, onde prosseguiu os seus estudos e as suas obras, ao pressentir a hora do seu adeus pediu para que o deixassem morrer em Pádua e que lá fosse sepultado.
*
*
Onde fora a casa de seu Pai foi erigida uma Capela em homenagem ao Santo, hoje a dois passos da Sé Catedral de Lisboa.
*
Em Itália, onde prosseguiu os seus estudos e as suas obras, ao pressentir a hora do seu adeus pediu para que o deixassem morrer em Pádua e que lá fosse sepultado.
*
Santo António morreu a 13 de Junho de 1231, a caminho de Pádua, onde descansa.
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June 13th,
Sant'António,
Santo António
O Passeio de Santo António
de Augusto Gil:
O Passeio de Sant’António
Saíra Santo António do Convento
A dar o seu passeio costumado
E a decorar, num tom rezado e lento,
Um cândido sermão sobre o pecado.
Andando, andando sempre, repetia
O divino sermão, piedoso e brando,
E nem notou que a tarde esmorecia,
Que vinha a noite plácida baixando...
E andando, andando, viu-se num outeiro
Com árvores e casas espalhadas,
Que ficava distante do Mosteiro,
Uma légua das fartas, das puxadas.
Surpreendido por se ver tão longe,
E fraco por haver andado tanto,
Sentou-se a descansar – o bom do Monge
Com a resignação de quem é Santo...
O luar, um luar claríssimo nasceu.
Num raio dessa linda claridade,
O Menino Jesus baixou do Céu
E pôs-Se a brincar com o capuz do Frade.
Perto, uma bica de água murmurante
Juntava o seu murmúrio ao dos pinhais...
Os rouxinóis ouviram-se distante,
O luar, mais alto, iluminava mais.
De braço dado, para a fonte, vinha
Um par de noivos todo satisfeito,
Ela trazia ao ombro a cantarinha,
Ele trazia... o coração no peito.
Sem suspeitarem de que alguém os visse,
Trocaram beijos ao luar tranquilo.
O Menino, porém, ouviu e disse:
– Ó Frei António, o que foi aquilo?...
O Santo erguendo a manga do burel
Para tapar o noivo e a namorada,
Mentiu numa voz doce como mel:
– Não sei que fosse. Eu cá não ouvi nada...
Uma risada límpida, sonora,
Vibrou em notas de oiro no caminho...
– Ouviste, Frei António? Ouviste agora?
– Ouvi, Senhor, ouvi. É um passarinho...
– Tu não estás com a cabeça boa!
Um passarinho a cantar assim!...
E o pobre Santo António de Lisboa
Calou-se embaraçado, mas por fim,
Corado como as vestes dos Cardeais,
Achou esta saída redentora:
– Se o Menino Jesus pergunta mais...
Queixo-me a Sua Mãe, Nossa Senhora!
Voltando-Lhe a carita contra a luz
E contra aquele amor sem casamento,
Pegou-Lhe ao colo e acrescentou: – Jesus, são horas!...
E abalaram pró Convento.
O Passeio de Sant’António
Saíra Santo António do Convento
A dar o seu passeio costumado
E a decorar, num tom rezado e lento,
Um cândido sermão sobre o pecado.
Andando, andando sempre, repetia
O divino sermão, piedoso e brando,
E nem notou que a tarde esmorecia,
Que vinha a noite plácida baixando...
E andando, andando, viu-se num outeiro
Com árvores e casas espalhadas,
Que ficava distante do Mosteiro,
Uma légua das fartas, das puxadas.
Surpreendido por se ver tão longe,
E fraco por haver andado tanto,
Sentou-se a descansar – o bom do Monge
Com a resignação de quem é Santo...
O luar, um luar claríssimo nasceu.
Num raio dessa linda claridade,
O Menino Jesus baixou do Céu
E pôs-Se a brincar com o capuz do Frade.
Perto, uma bica de água murmurante
Juntava o seu murmúrio ao dos pinhais...
Os rouxinóis ouviram-se distante,
O luar, mais alto, iluminava mais.
De braço dado, para a fonte, vinha
Um par de noivos todo satisfeito,
Ela trazia ao ombro a cantarinha,
Ele trazia... o coração no peito.
Sem suspeitarem de que alguém os visse,
Trocaram beijos ao luar tranquilo.
O Menino, porém, ouviu e disse:
– Ó Frei António, o que foi aquilo?...
O Santo erguendo a manga do burel
Para tapar o noivo e a namorada,
Mentiu numa voz doce como mel:
– Não sei que fosse. Eu cá não ouvi nada...
Uma risada límpida, sonora,
Vibrou em notas de oiro no caminho...
– Ouviste, Frei António? Ouviste agora?
– Ouvi, Senhor, ouvi. É um passarinho...
– Tu não estás com a cabeça boa!
Um passarinho a cantar assim!...
E o pobre Santo António de Lisboa
Calou-se embaraçado, mas por fim,
Corado como as vestes dos Cardeais,
Achou esta saída redentora:
– Se o Menino Jesus pergunta mais...
Queixo-me a Sua Mãe, Nossa Senhora!
Voltando-Lhe a carita contra a luz
E contra aquele amor sem casamento,
Pegou-Lhe ao colo e acrescentou: – Jesus, são horas!...
E abalaram pró Convento.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
DEZ de JUNHO [JUNE 10th]
Dia de
*
PORTUGAL,
*
de
*
CAMÕES
*
e das
*
COMUNIDADES PORTUGUESAS
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June 10th
Onde Vaz, Luís ?
... MELHOR FORA TERES FICADO !
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June 10th
*** . LVÍS . VAZ . DE . CAMÕES . *** (c. 1524 - 10 June 1580, in Lisboa)
*
The Poet of Lusitânia/Lusoland left us 430 years ago...
(quiçá numa
triste e leda madrugada,
cheia toda ela de mágoa e piedade...).
*
How much we need him back!
How much we need him back!
*
O Soneto completo:
*
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
*
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
*
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, em mim, converte em choro o doce canto.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, em mim, converte em choro o doce canto.
*
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
Luís Vaz de Camões
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The very Poet's Poetry:
a SONNET by Luís Vaz de Camões, whitch I won't dare to even try a translation. I'm so sorry, but the enormous respect I have for the perfect Poetry of Camões won't allow me such a crime. A sin, I may say.
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domingo, 6 de junho de 2010
Revisited...
I just roll down my blog backwards, until the very beginning.
*
As a matter of fact,
this BLOG used to be much more interesting before.
*
What happened to my BEATS ?
*
As a matter of fact,
this BLOG used to be much more interesting before.
*
What happened to my BEATS ?
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domingo, 30 de maio de 2010
Même moi ,
" J'aimerais que la Terre s'arrête pour descendre "
Je vous embrasse, Jane !
pm
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
I couldn't EVER disagree !!!
I found this video in BLOG de la MADRUGADA, by Lady Marmalade, and I couldn't help myself. Try to watch it in YOUTUBE. There you can find de full screen.
terça-feira, 18 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
... car:
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domingo, 28 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
to SOUTH HEMISPHERE : Happy Autumn !
by [PMSCBA], Nov 2005
En particular para vos, Lady Marmalade: !Un FELIZ OTOÑO!... y que mejores a tu gripe!
Besos,
Pedro Éme
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Outono
terça-feira, 23 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
para ti, ANNA :
quinta-feira, 18 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
os Fulanos, os Cicranos e os Beltranos
In life, I say,
there’s but 3 kind of people:
Those who learns with other’s mistakes,
Those who only learns with their own mistakes
and
Those whom biggest mistake is will never learn a thing at all.
there’s but 3 kind of people:
Those who learns with other’s mistakes,
Those who only learns with their own mistakes
and
Those whom biggest mistake is will never learn a thing at all.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Vagabundo / Vagamundo
Graphic Design by [PMSCBA]
*
*
VAGABUNDO / VAGAMUNDO
(ca 1962)
por Luís Macedo,
Já disse adeus a tanta terra a tanta gente...
nunca senti meu coração tão magoado,
inquieto por saber que o tempo vai passar
e tu vais esquecer o nosso fado...
Partidas,
cada vez mais sombrias...
cansadas...
são nuvens negras em céu azul,
são ondas de naufrágio em mar fundo.
No meu deserto não vejo abrigo,
sem ter um amor neste Mundo.
Mas se eu voltar e, como penso, me esqueceste...
troco por outro, o coração amargurado...
Tentarei não fazer mais castelos no ar
e nunca mais viver um outro fado.
Partidas,
cada vez mais sombrias...
cansadas...
são nuvens negras em céu azul,
são ondas de naufrágio em mar fundo.
No meu deserto não vejo abrigo,
sem ter um amor neste Mundo.
(cantado por Amália, musicado por Alain Oulman e gravado no LP “Busto” de 1962)
(ca 1962)
por Luís Macedo,
Já disse adeus a tanta terra a tanta gente...
nunca senti meu coração tão magoado,
inquieto por saber que o tempo vai passar
e tu vais esquecer o nosso fado...
Partidas,
cada vez mais sombrias...
cansadas...
são nuvens negras em céu azul,
são ondas de naufrágio em mar fundo.
No meu deserto não vejo abrigo,
sem ter um amor neste Mundo.
Mas se eu voltar e, como penso, me esqueceste...
troco por outro, o coração amargurado...
Tentarei não fazer mais castelos no ar
e nunca mais viver um outro fado.
Partidas,
cada vez mais sombrias...
cansadas...
são nuvens negras em céu azul,
são ondas de naufrágio em mar fundo.
No meu deserto não vejo abrigo,
sem ter um amor neste Mundo.
(cantado por Amália, musicado por Alain Oulman e gravado no LP “Busto” de 1962)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
QUAND MÊME À MOI ...
... IL ME FALLUT BIEN
DU TALENT
POUR ÊTRE VIEU SANS ÊTRE ADULT .
*
à bientôt, Grand Jacques!
pm
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One More Sonnet by FLORBELA ESPANCA
de FLORBELA ESPANCA
[ Portuguese original version ]
[ versión Portuguesa original ]
[ version Portugaise originel ]
In LIVRO DAS MÁGOAS, 1919
DESEJOS VÃOS
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a Árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As Árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!...
*
*
[ Portuguese original version ]
[ versión Portuguesa original ]
[ version Portugaise originel ]
In LIVRO DAS MÁGOAS, 1919
DESEJOS VÃOS
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a Árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As Árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!...
*
*
By FLORBELA ESPANCA
[ English version by Pedro Éme ]
In BOOK OF SORROWS, 1919
VOID DESIRES
I wish I were the Sea of a haughty presence
That laughs and sings for his immense wideness!
I wish I were the Stone that have no prudence,
That stone of the pathway, rude and full of robustness!
I wish I were the Sun, that intense luminosity,
The blessing of those who are humble and luckless!
I wish I were the roughly and thick Tree
That laughs at the vain world and even at the death!
But the Sea either weeps for feeling grief...
The Trees, as well as those who have a belief
They raise to Heavens their arms, like a prayer!
And the Sun, haughty and strong, in the end of each day,
Have tears of blood wile fades away!
And the Stones... those... are trodden by every player!...
[ Dear Florbela, I beg you:
Forgive me if I failed translating your Sonnet! I can swear I’ve made it the most respectfully I could!
Love
PM ]
[ English version by Pedro Éme ]
In BOOK OF SORROWS, 1919
VOID DESIRES
I wish I were the Sea of a haughty presence
That laughs and sings for his immense wideness!
I wish I were the Stone that have no prudence,
That stone of the pathway, rude and full of robustness!
I wish I were the Sun, that intense luminosity,
The blessing of those who are humble and luckless!
I wish I were the roughly and thick Tree
That laughs at the vain world and even at the death!
But the Sea either weeps for feeling grief...
The Trees, as well as those who have a belief
They raise to Heavens their arms, like a prayer!
And the Sun, haughty and strong, in the end of each day,
Have tears of blood wile fades away!
And the Stones... those... are trodden by every player!...
[ Dear Florbela, I beg you:
Forgive me if I failed translating your Sonnet! I can swear I’ve made it the most respectfully I could!
Love
PM ]
*
*
de FLORBELA ESPANCA
[ versión Castellana por Pedro Éme ]
en LIBRO DE LAS DOLORES, 1919
VANOS DESEOS
¡Yo quisera ser el Mar de altivo porte
Que reí y canta, su vastedad inmensa!
¡Yo quisera ser la Piedra que no piensa,
la piedra del camino, rudo y fuerte!
¡Yo quisera ser el Sol, la luz intensa,
la fortuna de quién es humilde y no tien suerte!
¡You quisera ser el Árbol, de naturaleza tosca e densa
que reí de lo mundo vano y hasta mismo de la muerte!
Pero el Mar también llora de tristeza...
¡Los Árboles también, como quién reza,
erguen, a los cielos, los brazos, como un creyente!
¡Y el Sol altivo e fuerte, al fin de cada día,
tien lágrimas de sangre en su agonía!
[ versión Castellana por Pedro Éme ]
en LIBRO DE LAS DOLORES, 1919
VANOS DESEOS
¡Yo quisera ser el Mar de altivo porte
Que reí y canta, su vastedad inmensa!
¡Yo quisera ser la Piedra que no piensa,
la piedra del camino, rudo y fuerte!
¡Yo quisera ser el Sol, la luz intensa,
la fortuna de quién es humilde y no tien suerte!
¡You quisera ser el Árbol, de naturaleza tosca e densa
que reí de lo mundo vano y hasta mismo de la muerte!
Pero el Mar también llora de tristeza...
¡Los Árboles también, como quién reza,
erguen, a los cielos, los brazos, como un creyente!
¡Y el Sol altivo e fuerte, al fin de cada día,
tien lágrimas de sangre en su agonía!
¡Y las Piedras... essas... pisalas toda gente!...
*
*
d'après FLORBELA ESPANCA
[ version Française par Pedro Éme ]
dans LE LIVRE DE LA PEINE, 1919
VAINS DÉSIRS
Je voudrais bien être la Mer de tel hautain prestance
Que rit et que chante sa étendue immense!
Je voudrais bien être la Pierre qui n’y pense,
Celle du chemin lourd et puissant!
Je voudrais bien être le Soleil, la lumière intense,
L’avantage de celui qu’est humble et n’a pas de bonne chance!
Je voudrais bien être une Arbre en brut et épaisse
Que rit du monde vain et quand même de la mort.
Malgré cela, la Mer également pleure d’avoir tristesse...
Les Arbres, pareillement a ceux qui prient,
Ouvrent, aux cieux, leurs bras, ainsi qu’un croyant!
Et le Soleil, hautain et fort, à la fin de chaque journée,
Il a des larmes de sang dans l'acmé!
[ version Française par Pedro Éme ]
dans LE LIVRE DE LA PEINE, 1919
VAINS DÉSIRS
Je voudrais bien être la Mer de tel hautain prestance
Que rit et que chante sa étendue immense!
Je voudrais bien être la Pierre qui n’y pense,
Celle du chemin lourd et puissant!
Je voudrais bien être le Soleil, la lumière intense,
L’avantage de celui qu’est humble et n’a pas de bonne chance!
Je voudrais bien être une Arbre en brut et épaisse
Que rit du monde vain et quand même de la mort.
Malgré cela, la Mer également pleure d’avoir tristesse...
Les Arbres, pareillement a ceux qui prient,
Ouvrent, aux cieux, leurs bras, ainsi qu’un croyant!
Et le Soleil, hautain et fort, à la fin de chaque journée,
Il a des larmes de sang dans l'acmé!
Et les Pierres... á celles-là... les foulent tout le monde!...
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Hallo ! RAPHAEL T. DEINERT !
Hello DANNY COSTELLO !
... for help me to keep this (he)Art Beating! Feel comfortable to take it's pulse all the time. [ How does your Art beats? Tell about you... ]
Pedro Éme
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